sexta-feira, setembro 29, 2006

feliz aniversário guapa!!!









quinta-feira, setembro 28, 2006

sexta-feira, setembro 22, 2006

coisas #1


existe uma caixa azul, redonda, cheia de objectos guardados. são lembranças que não querem ser recordadas, são objectos falsos que fizeram acreditar numa verdade que não existiu. é tudo mentira. mas a caixa continua aqui. não ocupa espaço, pelo contrário, até dá jeito para apoiar os pés debaixo da mesa do computador.
não sei porque continua aqui..só se for mesmo por esse motivo.
nunca é aberta, a não ser para colocar mais alguma mentira descoberta no meio de outras coisas. não é aberta porque não merece. os objectos, esses, não têm culpa, foram obrigados a vir para aqui. são bonitos, mas tiveram a infelicidade de pertencer a um tempo preso num história que não existiu.

são 10 anos mentirosos aqui guardados...
alguém quer 10 anos presos numa caixa?
alguém quer acreditar?

quinta-feira, setembro 14, 2006

Festival Internacional de Marionetas do Porto

Começa hoje o festival, com uma festa de abertura, na Praça D. João I (frente ao Rivoli),
com o espectáculo musical "TascasTour", dos O'queStrada, com entrada livre.

"Durante uma hora, os O'queStrada apresentam uma sonoridade que ousa uma fusão única impregnada do espírito do fado, da 'pulsão' do ska, do pop, do funaná e de outras histórias que cruzam o seu caminho. Esta trupe de cinco músicos, com os seus instrumentos base - a guitarra à portuguesa, a contra-bacia, a guitarra rítmica, a voz e o acordeão - constroem uma língua singular, e energética e popular, numa "viagem sonora sem fronteiras".

quarta-feira, setembro 13, 2006


...


fim de tarde, rua sampaio bruno.lanchar no café.lá fora, alguém espera que lhe dê algo.dinheiro ou comida.
- queres comer alguma coisa?
- sim.
- então vem lá dentro comigo e escolhe.
- obrigado.
- escolhe o que quiseres.
- obrigada, quero uma bola de berlim.
- queres beber alguma coisa?
- sim, um guaraná.
2.75 euros.
- obrigado!
- fica bem!

cá fora...
a vida é mesmo injusta...uns com tudo, outros sem nada.
apesar de alguns momentos de felicidade, aquele rapaz vai continuar ali, sozinho, perdido, à espera que alguém lhe dê algo...ele não pede nada...
não gostei! a tristeza tomou conta de mim.
não posso fazer mais.

terça-feira, setembro 12, 2006















viseu 2004

sábado, setembro 09, 2006

Vive, dizes, no presente;
Vive só no presente.

Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Que as coisas que existem, não o tempo que as mede.

O que é o presente?
É uma coisa relativa ao passado e ao futuro.
É uma coisa coisa que existe em virtude de outras coisas existirem.
Eu quero só a realidade, as coisas sem presente.

Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas coisas como presentes; quero pensar nelas como coisas.
Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.

Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.

Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.

Alberto Caeiro

sexta-feira, setembro 08, 2006















*PARABÉNS MANINHO*


..."Eles não sabem nem sonham
que o sonho comanda a vida
e que sempre que o homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos duma criança."

Madrid espera-te!

Boa sorte*




quinta-feira, setembro 07, 2006













Fanfare Ciocarlia

hoje, 22h30, Jardins do Palácio de Cristal


"Fanfare Ciocarlia mais conhecida pela banda sonora do filme “Gato Preto, Gato Branco”, tem origem em Zece Prajini - uma aldeia com cem pessoas, rodeada de montanhas e caminhos poeirentos, situada a Este da Roménia.

Seguindo a tradição das bandas militares turcas do início do séc. XIX, assimilada pelos povos dos Balcãs, a arte da Fanfare consiste em tocar "de ouvido", uma música que atravessa gerações. Todos os fins-de-semana, tocam em casamentos e outras cerimónias, muitas vezes tocam mais de trinta horas e cada momento tem uma música especial: gamparale, sîrba, hora ou uma alucinante ruseasca.

Deixando por vezes de lado a tradição, a Fanfare executa melodias entre “Bollywood e Hollywood” e faz adaptações muito próprias de êxitos internacionais. É assim a Fanfare: num dia tocam num casamento de aldeia, noutro partem para o Japão, dando a descobrir ao mundo a atmosfera contagiante da música dos Balcãs. "

quarta-feira, setembro 06, 2006